Companhia nocturna # 29



Num mundo ideal, António Pinho Vargas teria oferecido essa melodia fabulosa que é «Tom Waits» a Keith Jarrett — digamos, como se fosse um standard —, e Keith Jarrett ter-lha-ia devolvido em triplicado, múltipla como o mundo que há em tudo, única como só as melodias assim podem ser.
Mas este é um mundo real, como me dizem as borboletas do poema de baixo que ouvem esta canção há muito, muito tempo.

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