Colóquio Letras 172


A abrir, três textos re-lêem Barthes — e o reencontro mostra até que ponto foi (é) precipitado o seu desaparecimento do horizonte de referências teóricas em que se movem os estudos literários. Mas cada autor tem de atravessar o seu limbo, porque a teoria nunca é sem mancha, há que dar tempo a que as imperfeições do presente resgatem as imperfeições do passado.
Em seguida, nove textos sobre escrita do eu e diários analisam Pessoa, Sena, Torga, Vergílio Ferreira, Marcello Duarte Matthias, Luísa Dacosta, Saramago, Llansol e Eduardo Prado Coelho [que é o meu contributo: A coisa seguinte, o chegar da infância e o fim definitivo de todos os tribunais: Eduardo Prado Coelho em diário].
Há ainda a habitual secção de inéditos e de recensões críticas de literatura portuguesa e literatura brasileira.

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