Bergman # 2 - xadrez

A cena, já a tinha lido e visto como fotografia muito antes de a ver como imagem em movimento. Mas aprendi de vez a minha mortalidade. Num certo sentido — que até faz cada vez mais sentido com o correr dos anos — foi imensamente libertador. Não é que o jogo esteja viciado — esse é outro jogo. Mas estar perdido de certeza liberta-nos da angústia de desempenho. Lateralmente, eu que até era um praticante regular, desinteressei-me por completo do xadrez. Mas concedo que possa ter sido uma ilação indevida.

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