noite, domingo

DEUTSCHE GRAMMOPHON

Nada é tão perfeito como a solidão:
não tem avesso nem motivo,
tem apenas a luz constante
das fotografias desfocadas.

A noite é a noite.
Domingo é domingo.
Ouve-se o corpo
e a Deutsche Grammophon.

Pedro Mexia, Senhor Fantasma, Oceanos, 2007, p. 57

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