Paris # 13

O colóquio? Torga vivo era suficientemente audível para induzir os termos com que a si mesmo se lia. Mas mesmo que o não fosse, a sua poesia e o seu diário são explícitos no modo como se auto-interpretam: o privilégio da identidade, do território, do “nativo”. É só agora que a leitura, liberta da tutela de um autor vigilante, encontra a pluralidade de Torga. Mesmo quando isso é feito contra o que Torga achava de Torga.

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