Companhia nocturna # 52

escrevo esta carta no início do verão, uma mão litoral no cabelo enquanto hesito. o automóvel está estacionado à porta de casa, o resto a caminho do sul. no final hão-de restar apenas as estrias de sal sobre o dorso, a interpretação desses mapas.

Tiago Araújo, Livre arbítrio, Averno, 2009, p. 42

0 comentários: