Um dia terei feito as contas à vida. Mas julgo que muito se passou atrás das costas. Fui onde não sei nem estive. Culpado e herói em pequenas proporções desconhecidas, irrelevante sempre para as contas maiores do mundo. Que de resto não sabemos quais sejam. Há muito que fugi pelas escadas que há sempre nas traseiras do rigor. Saí noutra rua tão principal quanto a da frente, com outros carros do mesmo trânsito, outras pessoas da mesma humanidade. Não há uma ciência para o mundo e as suas tarefas, menos ainda para o que se passa atrás das costas ou nas traseiras da vida. Vamos dentro do que não sabemos como dentro do nosso próprio corpo. Até que tudo pára, outros continuando.
bloco-notas # 17
Luís Mourão
28.10.10 |
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