A queixa é recorrente: muita burocracia, muitos órgãos, muitas reuniões, não sobra nada para investigação. É quase verdade. Que fazem os queixosos quando são chamados a decidir? Eliminam um órgão, propõem métodos de trabalho mais informais, tentam ir directos ao assunto? Não. Acrescentam um órgão, se possível dois, formalizam ainda mais o processo de discussão e decisão, e querem estudos & pareceres externos & consultas internas antes de começar discussões intermináveis sobre se devem decidir ou não. Entretanto, queixam-se ainda mais. Estão satisfeitos: têm o perfeito álibi para continuarem a não fazer aquilo que em boa verdade não querem fazer (e a maior parte das vezes nem sabem realmente fazer).
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Luís Mourão
28.1.11 |
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