Disseram-me: é bom, as usual. Errado. É muito bom. Quando retransmiti, corrigiram-me em upgrade: é excelente. Ouvimos outra vez: mas quem é este gajo, afinal? Concluímos que era ele, sim, mas em versão definitiva de caso sério. Um caso sério, pois então.
A poesia em dia
Luís Mourão
21.3.11 |
0 Comments
Não me lembro a primeira vez que ouvi a palavra poesia. Lembro-me do primeiro poema que me fez pensar que aquilo era poesia. Eu era novo, tinha de ser novo, e Cântico negro era o poema. Houve depois mais sobressaltos e descobertas, mas já não frequento ninguém desses tempos. Hoje, sobressalto-me ainda, descubro ainda. Mas sei que não terei tempo para o esquecimento deste presente, como sei que aquilo que espero da poesia encontrou o seu lugar em mim e não serei capaz de lhe inventar um outro nem consentir que ela o faça nas minhas costas. A cada um o trabalho árduo do seu paraíso e do seu inferno: o meu chama-se romance.
Escalas
Luís Mourão
18.3.11 |
0 Comments
Podes mais sobre a crise portuguesa do que sobre a tragédia japonesa ou líbia? Não podes. É essa a tua irrelevância e a tua liberdade. Mas sabes onde está o teu coração, sabes quando e porquê viras as costas e deixas de ouvir, sabes o que fazer e como o fazer.
Nels Cline, dirty baby
Luís Mourão
8.3.11 |
0 Comments
Ed Ruscha, agree to our terms or prepare yourself for a blast furnace
Luís Mourão
8.3.11 |
0 Comments
Ed Ruscha, little snitches like you end up in dumpsters all across town
Luís Mourão
8.3.11 |
0 Comments
75
Luís Mourão
1.3.11 |
0 Comments
Morada
Habitamos
uma casa quando
a sombra dos nossos gestos
fica mesmo depois
de fecharmos a porta.
[Margarida Ferra
Curso intensivo de jardinagem, p. 51]
Habitamos
uma casa quando
a sombra dos nossos gestos
fica mesmo depois
de fecharmos a porta.
[Margarida Ferra
Curso intensivo de jardinagem, p. 51]
Subscrever:
Mensagens (Atom)