Companhia (quase) nocturna # 82


Nunca desejei a ninguém que sofresse, mas caso lhe saísse essa alta possibilidade em rifa, desejei sempre que aprendesse o máximo possível que a dor pode ensinar. Norah Jones aprendeu. Perdeu a voz inocente e os aconchegos de algodão (nada contra, mas não fomos feitos para a permanência de tanta beatitude). Ganhou batida e líricas afiadas. Enfim, tornou-se um caso sério. 

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