Fora de tempo # 56

Retenho profundamente estes versos de um poema sobre conduzir à chuva: “[...] e fixo à minha frente / A parte inteligente do medo / Que me toca.” (p. 19) 
Não se conduz bem (com ou sem chuva) se não se usar a parte inteligente do medo. Aquela que sabe da máquina e dos processos maquínicos que em nós a prolongam — essa é a parte inteligente do medo.

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