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Pois, a sabedoria popular: quando deus fecha uma porta, abre sempre uma janela.
Cavaco por mais cinco anos, esquerda desagregada por mais anos que esses, o psd que se perfila não esconde ao que vem, e a crise, a !#%Merkel-Sarkozy%#! da crise, a !#%derivados&companhiaLda%#! da crise — para porta fechada não é preciso mais.
E a janela aberta, há uma janela aberta? Há. Não estava lá ninguém, o que até podia ser uma coisa de esquerda: deixar os mortos enterrar os seus mortos. Continua a não haver lá ninguém, mas alguma coisa se ouve. Para onde dá a janela, de onde vem o que se ouve? Não sei. Mas ouve-se. Que parva que sou.

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