O micro-conto chama-se “O homem que criou Deus num laboratório”. Uma alegoria de página e meia. Mas não é isso que agora importa, a alegoria, ainda que também importe. O que importa começa aqui: “Finalmente, a recompensa por anos e anos de trabalho árduo: dentro de um tubo de ensaio achava-se Deus. Assim, sem tirar nem pôr. Uma criaturinha triste, apática e indiferente como uma bolota. Nunca a ciência conhecera homem mais feliz.” Se retirarmos a frase “Uma criaturinha triste, apática e indiferente como uma bolota.”, o micro-conto não sofre nada com isso. O excedentário é sempre indício do sentido que transborda. Sintoma. Doutor Avalanche vai para a oficina a partir desta frase.
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Luís Mourão
26.2.11 |
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