De regresso à grande poesia política como os grandes poetas sempre a praticaram: rosnando ferozmente à atualidade com as patas bem assentes em tudo o que a cultura do passado rosnou às atualidades que historicamente nos foram calhando. Se há alguma coisa que a poesia política sabe sobejamente é isto: não há paraíso perdido; a grande criação humana existe desde sempre; a grande estupidez humana existe também desde sempre e é dotada de uma inteligência deveras letal. A Europa de hoje como IV Reich (o verso não tem esta ordem sintática, mas o seu sentido é este) é exemplo bastante disso. A ela pertence esta obra grande, como na teologia se dizia que onde o pecado abunda, a graça superabunda.
Alberto Pimenta, de nada
Luís Mourão
4.2.13 |
2 Comments
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This entry was posted on 4.2.13
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2 comentários:
Aprecio muito o seu blog. Todos os dias tenho visitado o mesmo e delicio-me com os seus posts. Espero que continue com o bom trabalho.
Cumprimentos
Margarida Fonseca Dias
www.europeanemaildatabases.com
Um dos bons livros de poemas que li ultimamente.
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