Gosto de uma poesia que afirma a partir de uma experiência pessoal e que não procura mais do que essa parcialidade com que a vida em nós se cumpre. Isso que nos faz reconhecer onde não nos sabíamos, ou tão só ponderar brevemente — será assim como ele diz que é com ele? como é que é ao certo comigo? —, ou afastar sem remorso uma experiência que pouco ou nada nos tem a dizer por tão inconciliável com a nossa. Cada um desses gestos de resposta é também uma afirmação a partir de uma experiência pessoal. Sim, eu sei, depois, as coisas complicam-se e começa a leitura. Não anula a experiência pessoal, apenas não tem a licença poética de puramente afirmar.
Momento, razão um
Luís Mourão
13.4.11 |
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