“[na montagem] É quando os problemas de roteiro ou interpretação são percebidos e contornados, onde um personagem pode ser modificado ou um canastrão pode virar um ator razoável. (...) Há um milhão de maneiras de melhorar uma atuação na montagem. Nos momentos mais vergonhosos pode-se cortar para a cara do outro ator evitando o vexame, uma fala mal falada pode ser regravada e usada com a imagem do ator de costas e daí para afrente. Confesso que tenho um certo prazer quando consigo fazer isso sem deixar marcas da trapaça.”
Por mim, confesso que até não me importava que houvesse marcas da trapaça, desde que efectivamente pudesse haver um editing instantâneo das intervenções que tornasse a coisa só um bocadinho menos vexante de assistir, ou mais estética, ou até — eu sei que é pedir muito, eu sei — quase inteligente.
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