Fora de tempo # 50


Escorreito, irónico e romanesco q.b.. O meu interesse de partida era mais sociológico do que propriamente literário, e nisso não me desiludiu. Não substitui os documentários e os ensaios sobre o “milagre indiano”, mas só a ficção nos dá vidas e pessoas concretas (sim, sim, concretas). Radicalmente, um país não existe. Embora ajude saber coisas sobre isso a que se chama um país. Mas no fim, é sempre sobre pessoas e as suas circunstâncias. E sim, morre-se sempre sozinho, perdendo as pessoas e as circunstâncias.

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