Não é um LaBute vintage mas é um bom LaBute, em português ritmado e solto, bem servido especialmente por André Nunes, Marta Rebelo e Núria Madruga, com encenação inteligente para o lado comédia e eficaz para o lado cínico de Almeno Gonçalves.
PS: as vantagens do teatro na província são evidentíssimas, só me decidi à última e para espanto encontro casa cheia, bilhetes disponíveis apenas para a primeira fila, coisa de que o casal que me antecedeu na bilheteira se queixou amargamente, Assim logo à frente não se vai ver nada, o senhor vendedor de bilhetes retorquiu educadamente, Olhe que até se justifica etc e tal, fiquei assim a modos que sentado no quarto de hotel onde aquilo tudo se desenrola, e houve até umas punch-lines em que a malta quis bater palmas como quando o cowboy bom derrotava o pistoleiro mau nos westerns que o salão paroquial passava depois da catequese, o tempo que já lá vai, mas o mais estranho era que embora se percebesse que tudo aquilo se passava na grande américa eles resolveram que se devia passar no porto e em aveiro e em lisboa, com nomes portugueses e assim, e não é que funcionava mesmo?, não é que o tempo passou mesmo? nós, europeus, nós, americanos, nós, globais
Nós, globais
Luís Mourão
31.5.09 |
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