Vamos ter que atravessar o óbvio: um livro de livros e da literatura toda que os livros fazem e imaginam para além deles.
Vamos ter que nos lembrar do que literariamente já esquecemos, mesmo que até nunca o tenhamos sabido.
Vamos ter ainda que saber sair pela porta dos fundos desta síntese maior que as partes tão diversas da obra de Gonçalo M. Tavares.
Depois, poderemos finalmente começar a ler, isto é, a separar-nos de Bloom — porque o mundo prossegue, mas nada que aconteça poderá impedir o definitivo tédio de Bloom, o nosso herói.
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