O mundo quando não estamos a olhar: ela dormia, ele morreu. No sonho dela o mundo rodava na direcção da sombra, mantendo o excesso de calor distante. Na morte dele houve apenas um vago tremor, uma fina aragem que o envolveu.
O mundo na manhã seguinte: ela acordou, ele era já matéria de poema.
O mundo depois da manhã seguinte, quando de novo não estamos a olhar: o conhecimento fazendo-se sem sujeito que conheça.
Das paisagens # 4
Luís Mourão
22.6.08 |
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