Escreve-se por desvios. Por devires imperceptíveis. Tudo bem, quando a coisa é performativa naquele (pobre) plano de consistência em que se resolve o texto que havia para resolver. Muito pior quando o desvio nos desvia para outros textos, sem darmos conta já estamos a trabalhar noutra janela, noutro document, aquele que não precisa de ser resolvido já, aquele que até não precisará de ser resolvido nunca. Na era rizomática, o que entrava não é ler ainda aquela derradeira coisa antes de começar a trabalhar, o que entrava é esta espécie de janela pop-up com que uma coisa abre para outra coisa que abre para outra coisa que... [tudo desculpas, claro, mas...]
Post para iniciados: assim uma espécie de deleuzianismo assaz estéril
Luís Mourão
10.6.08 |
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