Mal ele se mexeu no bloco de partida eu avisei logo: não vás! Mas ele foi. A mais longa corrida para o desastre que alguma vez vi um guarda-redes fazer. Uma tragédia que entra directamente para o panteão do futebol.
(Então e o Ricardo?, perguntam vocês. Bom, a ver se nos entendemos. O Ricardo correu um terço da distância de Rustu, o que proporcionalmente triplica a asneira. E quanto a asneira, já deve ser para aí a tricentésima da sua carreira. Ora, como qualquer pessoa instruída sabe, a história, quando se repete, é sob a forma de farsa. Pelo que só pude rir. Amareladamente. Sim, porque eu sou uma pessoa instruída, já estava prevenido com o meu Cesário etc e tal. Ah, só mais uma coisa: ninguém me tira da cabeça que a Alemanha teve a ajuda do fantasma da Itália eliminada. Qual cinismo alemão, qual máquina alemã, qual eficácia alemã, qual nada: aquilo foi Itália pura e dura. Não foi bonito de ver, não convenceu ninguém, quase sempre numa irritante retranca — mas o resultado é que conta. Venha-se o Espanha-Rússia para ver por quem vou torcer na final.)
A mais longa corrida
Luís Mourão
26.6.08 |
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