Ainda me lembro do choque de Mozart acorrentado ao passado nas mãos de Glenn Gould. Um Mozart espectro de Bach, sugado de toda a sua melancolia finamente joyeuse, uma coisa dolorosa de ouvir mas que me fez o seu ponto conceptual, no fundo tão simples: talvez Mozart não começasse com Mozart mas um pouco lá mais atrás...
Gulda olha para esse passado e põe Mozart a caminhar através dele em direcção a nós. O cd abre com a K. 331, o que tem a enorme vantagem de nos fazer saltar o dilema do ame-o ou deixe-o — adora-se e não se quer largar.
Companhia nocturna # 40
Luís Mourão
1.2.09 |
0 Comments
|
This entry was posted on 1.2.09
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário