Pó
Nenhuma pergunta, nenhuma resposta,
nada podemos esperar,
junto às cancelas fechadas pelos guardas do
terror.
Pouco haverá a fazer,
sussurrou o anjo sobre a curva do meu ombro,
porque já não és nada,
porque ao pó hás-de voltar,
ainda que na linha dos teus lábios se detenham
duas gotas de mel.
José Agostinho Baptista, Filho pródigo, Assírio & Alvim, 2008, p. 94
Pó
Luís Mourão
24.2.09 |
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