Nessa gasta história do fim, há quase sempre um lado da questão que nos recusamos a encarar: que um escritor possa ter uma lúcida percepção de que tocou certo limite seu, e que dali para a frente não produzirá mais nada de significativo. Pode um escritor enganar-se sobre isso? Claro que sim. Mas também pode acertar com toda a serenidade: afinal somos finitos, na nossa existência e no modo como a inventamos para nós mesmos.
Finitos
Luís Mourão
24.11.08 |
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