Há quem escreva para matar a literatura que o fez nascer, até descobrir que a relação necessária da literatura ao mal é tão ingénua e pueril como a relação da literatura aos bons sentimentos.
É nesse momento que qualquer coisa fica pendurada no vazio como uma coisa qualquer.
Depois é sempre a descer. Há quem volte a escrever, quem filosofe a partir do trabalho em agências funerárias, quem não entre em histórias conhecidas.
É tudo? Provavelmente, não. Mas à vida em geral isso nada interessa, os indivíduos são danos colaterais, a vida em geral é simplesmente isso que vem depois da vida em geral.
Isso que vem depois, a metáfora, a vida em geral
Luís Mourão
22.11.08 |
0 Comments
|
This entry was posted on 22.11.08
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário