No metro, hora de ponta, aquela forma desesperada como as pessoas se agarram ao varão frente a cada porta. Uma contenção animal, uma suspensão momentânea da identidade e dos códigos de intimidade: proibido pensar o quão perto está o outro e o potencial de violência que aí se inscreve. Apelo remoto a uma horda cujo inimigo é simplesmente haver gente entre dois trajectos.
Depois sai-se, respira-se fundo, retoma-se a normalidade da vida.
Totem e tabu
Luís Mourão
10.11.08 |
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