É o fecho de um texto sobre Vergílio como leitor de Malraux, de há três anos atrás. Muito antes disto.
"Nessa nova fase da sua linhagem, Vergílio, como qualquer grande escritor, não poderá descender de outra coisa senão dos seus próprios medos. O lirismo é o medo do vazio, como o grotesco é o medo da plenitude. E a escrita o medo da morte. Na verdade, para os guerreiros do campo literário não há nem o regresso a casa nem as benfeitorias da vitória, apenas errância até à mais serena exaustão. Aí onde se sabe que o preço de se ser autor não se paga tanto aos outros quanto a nós mesmos: é preciso ir sempre aprendendo a não ter medo do medo que temos."
Aprender o que se sabe
Luís Mourão
12.10.07 |
0 Comments
|
This entry was posted on 12.10.07
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário