e ainda Eduardo Prado Coelho. Aquele momento decisivo — o Eduardo usava a expressão, servia-lhe para introduzir um princípio de narratividade na conexão pura dos conceitos —, aquele momento decisivo em que acompanhamos um autor mas num tom diferente. Como se adaptássemos a sua música a um instrumento para o qual ela não foi escrita. Digamos: abrir a casa de Bach, tomar o avião, atravessar o oceano, perder o simples estremecimento de deus, chegar ao vulgar campo da vulgar humanidade, recomeçar o trabalho da beleza, secreto, profano, doce como só a vulgar natureza o pode ser.
Depois, algum tempo depois, regressar.
Depois, algum tempo depois, regressar.
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