In the real dark night of the soul it is always three o’clock in the morning.
(F. Scott Fitzgerald, em epígrafe de A luz da madrugada, de Fernando Pinto do Amaral).
A noite escura da alma adequa-se aos timings próprios de cada um. Três da manhã é a hora de quem ainda não começou a dormir nem o conseguirá fazer como forma mínima de esquecimento. Quatro da manhã, que é a minha hora, é já depois do primeiro sono, um acordar brusco no meio da vida a que momentaneamente me tinha subtraído. Creio que não morrerei nunca de álcool e tabaco e longas noites de insónia. Antes um ataque súbito ao acordar, ou quando no meio da vida abrimos os olhos para a realidade e ela nos fulmina. Mas o post não era para chegar aqui, onde é que me desviei?
Quatro da manhã
Luís Mourão
18.11.07 |
0 Comments
This entry was posted on 18.11.07 You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário