- Nome, nacionalidade, idade, profissão, estado civil, peso e altura.
- E para que queres saber tudo isso?
- Por causa destes versos: “Hoje atravessas / isso a que todos chamam / realidade”*.
- E atravessaste? Hoje?
- Não é atravessaste, é atravessas. O continuado no tempo.
- Não fujas: atravessaste, hoje?
- Sim.
- E como pudeste? Como foi possível? Como é que...?
- Pára!
- Deve ser grave, para pores ponto de exclamação...
- Pára.
* Fernando Pinto do Amaral, A luz da madrugada, pag. 90
Ocorrência # 6
Luís Mourão
11.12.07 |
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