Quase sempre me acontece. Durante a escrita é uma espécie de “insónia” permanente, uma possessão benigna, caminhar no escuro, coisas assim. Mas não há uma ideia, um plano, aquilo que se quer dizer? Claro, há isso tudo. O problema é escrever isso tudo. E o problema maior é isso tudo deixar-se escrever. Quando a coisa acaba, nem sei muito bem como consegui lá chegar. E quando, muito tempo depois, a coisa me chega às mãos em letra de forma, a questão não é que não me recorde, o que até seria natural, mas a completa estranheza de ter podido pensar aquilo. Não é um juízo de (má ou boa) qualidade, apenas uma constatação de real estranheza.
Cesário # 2
Luís Mourão
4.2.08 |
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