Ela parecia genuinamente admirada com o facto de ter sonhado toda a noite com ele. Não foi um pesadelo, precisou, e tudo partiu de um facto empírico que a tinha impressionado e que o envolvia. Também parecia genuinamente alheia ao impacto que essa “confissão” pudesse ter sobre ele. A distância que era suposto existir entre ambos justificava a sua genuína admiração e o seu genuíno alheamento. Apesar disso, o sonho tinha existido. Logo, o impacto sobre ele também poderia existir. “Apesar disso” ou “por isso” são as fórmulas reversíveis de todo o começo.
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This entry was posted on 22.11.09
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