Uma certa perplexidade ao saber da morte de Levi-Strauss, como se fosse uma notícia atrasada. Nenhuma crítica nisto. Levi-Strauss tinha desaparecido da vida intelectual activa por razões muito suas. Ou com mais rigor, a sua pessoa tinha-se separado há algum tempo do seu nome de autor. Era como nome de autor que Levi-Strauss existia — um clássico incontornável, na fase em que é ainda lido e discutido. E um desses clássicos que ultrapassa largamente as fronteiras da sua “ciência” — para mim, Tristes Trópicos é também um grande romance (já agora, um grande romance “proustiano”, mas sem tempo reencontrado).
Levi-Strauss
Luís Mourão
4.11.09 |
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