Ela, a que foi suficientemente inteligente para aprender a dar ao rabo com um pato, quase-quá, ela dispõe-se a acompanhá-lo na sua morte: “e agarrar-lhe-ei a mão com força e dar-lhe-ei um beijo na testa, um beijo como deve ser, só para lhe lembrar o que deixa atrás de si. Boa noite, Senor C, sussurrar-lhe-ei ao ouvido: sonhos cor-de-rosa e voos de anjos, e tudo o resto.” (p. 240-241). Autoridade é isto: um romance acabar na calma vulgar da comum humanidade, e isso ser o cume indesmentível de uma arte maior.
Fora de tempo # 35
Luís Mourão
28.9.09 |
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