Não, não é Bob Dylan e Joan Baez, mas Karen Dalton e Richard Tucker. Mas os tempos reconhecem-se. Não sei se entre Karen e Richard houve algo de semelhante ao que houve entre Bob e Joan. Pouco interessa, porque é impossível olhar uma imagem destas sem vermos à transparência os ícones e o tempo que lhes coube.
Dylan e Baez. Como facilmente se adivinha, o único problema que os atravessou foi o serem Dylan e Baez e não tanto Bob e Joan. Mas também isso, sobre ser de muitas épocas e dos seus ícones, foi particularmente verdadeiro daqueles anos. É também essa melancolia que está na voz de Karen Dalton. Aquela ponta de infelicidade de ter vivido tempos interessantes.
PS: a imagem é da contra-capa do booklet. Na contra-capa do disco, a preto e branco, pequena fotografia de uma actuação no Café What?, em Fevereiro de 1961: Fred Neil, Karen Dalton e... Bob Dylan, de harmónica e colete. Estritamente para fãs, há que comprar o disco...
Bob and Joan
Luís Mourão
8.2.07 |
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