Seguir a sua vida? Que tolice. Não há nenhuma vida para seguir. A vida é que nos segue a nós. O que já é um eufemismo para dizer que nos empurra amavelmente para fora de palco. Às vezes até nada amavelmente. Mas quanto àquilo que o escritor ou o pintor precisa, que não haja enganos: basta-lhe seguir a sua derrota. Que naturalmente não tem motivos nenhuns, quando muito alguns pretextos.
Epifanias # 62
Luís Mourão
28.3.07 |
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