Por vezes a vida dispõe-se como um intervalo dentro da própria vida. O trabalho conduz-nos como bois da paciência. É só durante o sono — um sonho talvez? — que assomamos a uma varanda alta, ruas quietas aos nossos pés, um horizonte aberto face-a-face. É um amanhecer fresco num dia sem tempo. Outro tipo de intervalo, perdemo-lo quando a realidade amanhece deveras.
O intervalo
Luís Mourão
26.6.09 |
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