Bach mais logo. Ou talvez não seja prudente. A beleza exacta retira-nos do lugar, e o que é um bem para a nossa estreita vida é um obstáculo para o trabalho de que essa vida subsiste. O problema não é David Mourão-Ferreira (um exemplo), mas este ensaio que não pode ser apenas a contemplação dos seus ritmos, imagens e histórias esparsas (o mesmo exemplo). Quase nunca o problema é o autor e sua obra, porque deles sabemos tudo o que é preciso saber quando não nos perguntam e vamos apenas em companhia. O problema é quando nos perguntam pelo relatório e nos achamos na pele do agrimensor: o que há para medir é sempre maior do que o caminho que percorremos.
O que há para medir
Luís Mourão
11.6.09 |
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