Na encosta in da cidade, virada a poente, encavalitam-se as moradias individuais: rectângulos e cubos todos abertos sobre o espaço, como se num país faminto de luz. Distinguem-se perfeitamente as acabadas na última primavera daquelas que já viveram o seu primeiro verão sem a presença tutelar dos arquitectos: toldos imensos lançam um véu opaco sobre a nudez desértica de um desejo de outra cidade. Barracas gigantes numa praia de cimento, eis a beleza deslocada.
Psicopatologia da vida quotidiana
Luís Mourão
23.8.06 |
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