Perguntam-me porquê tanto reparo a Ramalho Eanes, se a figura é tão inquestionavelmente impoluta. E eu respondo: por causa da ideia de política. Não perco tempo com Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras. Ou mesmo, numa outra vertente, com líderes, candidatos a líderes e comentadores de líderes. De algum modo, tudo me parece evidente. Mas acho perigoso que o lado nobre da política possa ficar colado a gestos que subentendem o lado mais subtilmente populista e demagógico da política. Pessoas impolutas não produzem necessariamente gestos políticos impolutos. Mas ao falharem nesses seus gestos políticos, o dano que fazem à politica é bem maior, porque o impoluto civil mascara o erro político.
Ainda Ramalho Eanes
Luís Mourão
25.9.08 |
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