Um tostão ou um milhão

Havia uma tira do Quino que era assim: na hora do almoço, um pobre pedia dinheiro para comprar um pão; um transeunte mais apiedado dá-lhe uma nota; o pobre mal crê na sua sorte, entra todo risonho no restaurante e pede todos os pães que a nota pode comprar. 
Com a corrupção acontece qualquer coisa de análogo. Os que vêm de muito baixo, os que tendo subido nunca perderam os tiques de terem vindo de baixo, medirão sempre o seu preço a pães. Os outros, nas mesmas condições, exigirão diária completa e por um período substancial.

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