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Dear DR. LUIS MOURAO,
The run up to Christmas was even more hectic than usual this year - the not-so-nice side of the snowy landscape we enjoyed in England in December- and so the email I intended to write before Christmas did not materialise, but I didn't want to allow 2010 to end without sending you all an enormous THANK YOU for having supported us through the release of all the recordings we made of the Bach Cantata Pilgrimage, ten years after the tour and five years after the first release. It really meant so much to John Eliot, myself, and all the musicians who took part in this millennial adventure that so many bought into the idea and wanted to collect the CDs, and it is a good feeling to "turn the page" on the BCP and look to the future and many more Bach recordings still to come.
We haven't forgotten the promise to record the Ascension Cantatas - which we are struggling to schedule at the moment but will definitely come - and we are still in discussions to acquire the cantatas released on Deutsche Grammophon (although probably most of you will already own them....), but for the time being I can announce that this spring we shall be releasing a live recording of the St. John Passion recorded in the Königslutter Dom in 2003, with Mark Padmore as the Evangelist and many of the BCP main soloists as well as Bernarda Fink. We are also planning to record the Motets in the autumn, which will be released the following year.
An email from me would not be the same without some "boring" stuff, but I thought I would confirm that, although your subscription is now complete, as a BCP subscriber we will continue to offer you a discounted price and priority ordering on our future Bach recordings, and I shall email you before each release with more boring bits on how to go about it!
In the meantime I would like to send you our very best wishes for a wonderful New Year full of music and joy!
Isabella Gardiner
www.solideogloria.co.uk
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tens uma esferográfica preta?
semi-borrona.
não, normal.
normal não tenho quase nada, por estes dias.
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Ainda, e sempre, o vento lá fora.
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O conhecimento que importa devolve-nos ao mundo como estrangeiros.
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Ainda
Reprise # 25
"Acrescento: entre o último poema escrito
e o que se segue, todo o cuidado é pouco."
Companhia nocturna # 84
Reprise # 24
Reprise # 23
Há duas etapas na tua vida: primeiro és um ser vivo, depois um sobrevivente.
Reprise # 22
trabalho de luto # 11
Houve uma história que o Ademar contou, era o resumo talvez de um romance, talvez de um filme, em todo o caso era uma história de exemplo. Dois homens que se conheciam já bem depois das eternas amizades adolescentes, que se acompanhavam em longas e silenciosas caçadas. Uma amizade masculina sem confissões, sem construção de memórias, sem consolo para o futuro.
Foi esse o arquétipo. Contudo, nenhuma das razões que subjazem a esta amizade tão perfeitamente romanesca foram as nossas razões. Não éramos avessos à confissão, à importância crucial e por vezes cruel da memória, à necessidade de consolo — apenas tínhamos outros interlocutores para essa parte da vida. Cada família tem os seus equilíbrios, e por acordo tácito o lugar da nossa amizade foi fundado nessa espécie de silêncio com que se percorrem alguns espaços do mundo. Tanto faz que sejam os grandes espaços em que se procura a caça, como na história de exemplo, ou o pequeno campo e a eira em que jogávamos futebol, como de facto aconteceu connosco. Breve que fosse o jogo, era sempre esse longo olhar que pousamos sobre o mundo, e onde tudo repetidamente acontece pela primeira vez: a força e o cansaço, a paragem e a corrida, o instinto e a inteligência. E sempre, o princípio e o fim.
Futebol inteiro, era assim que dizíamos.
muito trabalho, muitas idas e vindas, muita música # 2
muito trabalho, muitas idas e vindas, muita música # 1
bloco-notas # 17
bloco-notas # 16
Um dia terei feito as contas à vida.
Mas julgo que muito se passou atrás das costas.
Há muito que fugi pelas escadas curvas
Que há sempre nas traseiras do rigor.
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Não há uma ciência para o mundo e as suas tarefas
*
Miguel Cardoso, Que se diga que vi como a faca corta
Driving Miss Laura # 29
Marcadores: Laura Ferreira dos Santos |
Mundo vivo
Uma avalanche de narrativas
Partir
bloco-notas # 15
A vida com árvores # 11
A árvore acumula
Tempo
Mas sem nostalgia
[Alberto de Lacerda, O pajem formidável dos indícios]
bloco-notas # 14
Uma viagem à Índia # 1
Lloyd Cole goes la la la
Cadernos de Gonçalo M. Tavares | 27
É nestas alturas que um gajo gostava de ter uma reputação qualquer que pudesse apostar: este é um dos tais
Hora de fecho
Reprise # 21
No limite de cada um há um absoluto que vale para o todo, porque o preço que cada um paga é de facto absoluto e irreversível.
Kurt Elling # 2
esta terra não está feita para nós (Ruy Belo) — esta música sim
Kurt Elling
PS: é impressão minha, ou ninguém por cá falou disto?
Reprise # 20
Troubadour
Reprise # 19
Reprise # 18
Delicadeza
No silêncio de ler
Começa a ser um dia como outro qualquer
Reprise # 16
Reprise # 15
Reprise # 14
Reprise # 13
Reprise # 12
Oscilação
Não entre isto e aquilo, mas sobre que força aplicar para a recusa disto e daquilo.
Reprise # 11
O tempo cura. Desde que não nos fixemos no seu próprio movimento de cura. Gastando-o como se fosse nada, ou até possibilidade do agravamento da doença. Esse o preço.
Reprise # 10
de lamber as feridas, a furtiva alegria
Inês Lourenço, Coisas que nunca, 2010
9/11
Reprise # 9
Reprise # 7
Ler nada pode contra a morte. É apenas um ritmo de estarmos vivos, e como a vida sujeito a interrupção definitiva. Acabarei este livro?
Reprise # 6
O fim do meu mundo já aconteceu. Quilómetros e quilómetros de passeio na praia em dias consecutivos, na parte dos aglomerados humanos ninguém a ler. E contudo, eu sei que uma frase destas, em bom rigor, não quer dizer nada que não se possa resumir a uma nostalgia vagamente narcísica, e que, em si mesma, pouco tem que ver com a leitura. A não ser naquela parte em que a leitura é a desculpa culta e legitimada para o próprio exercício do narcisismo.
Reprise # 5
O cânone é um tigre de papel
Acha mesmo que "Existe um conjunto de regras das quais não se deve sair se queremos fazer o que cá se chama literatura"? Serão as tais do abjecionismo metafísico que fo Eduardo diz ter constituído o mito da nossa ficção dos anos 60? Mas mesmo que esse mito o tenha sido de facto (o que concedo com ressalvas), onde está ele hoje a não ser na história que desse tempo literário se tenta ir fazendo?
Retroversão neoliberalismo-século XVI
Reprise # 4
Reprise # 3
Que é uma varanda que abre sobre o mar? Um navio sem ponto de partida ou de chegada.
Reprise # 2
Que há numa varanda? Fundamentalmente, apenas o que fica para além dela.