Com Esbjorn Svensson nunca se sabe muito bem o que nos vai calhar: aquele jazz-fusão que não frequento e depressa esqueço, as derivas lírico-jarrettianas com menos génio, ou aquele som que vai construindo e identificando o seu trio. Com Live in Hamburg calhou-nos a sorte grande. Quando o trio embala para a fusão, fá-lo sob modo experimental, o que é estranho mas entusiasmante: nada daquele reconhecimento que bordeja o easy listening, mas uma verdadeira pesquisa acerca do choque de estéticas e de formas de trabalho composicional. Nos temas mais classicamente jazzísticos, em regra de tempos lentos ou médios, a empatia do trio e a exploração lírica do piano têm já um som inconfundível. Tudo isto com o calor do live.
Apetece ter lá estado
Luís Mourão
9.4.08 |
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