Eu bem dizia que aquilo não era um epílogo. E isto não é uma continuação. É outra coisa: uma função. A nossa função é estar abraçadas sem braços.
Que está à distância certa desta outra coisa, para ser exacto à distância de onze anos (sim, estava quase a deixar de ser novo, finalmente), em contexto e condições a que voltarei, porque terá que ser (e por causa das gaivotas): “E diria também, num gesto que gostaria que fosse tão simples quanto o de uma gaivota que parte, que estes todos que fazem isto, e eu que também fiz isto, o fazemos com a consciência de que escrever não é assim tão importante — mas que outra coisa poderíamos nós fazer senão isto?”.
A nossa função é estar abraçadas sem braços
Luís Mourão
24.4.08 |
0 Comments
|
This entry was posted on 24.4.08
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário