Já se esperava. Os fantasmas são os nossos fantasmas. Nossos, quer dizer, do que somos como seres de paixão, sentimento e sonho, mas também como memória, tempo perdido e conservado, onde a nossa vida real a si mesma naturalmente se espectraliza, quer dizer, em permanência se teatraliza.
Eduardo Lourenço, As saias de Elvira e outros ensaios, Gradiva, 2006, p. 76
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