Contaram-me que nos jardins japoneses não se desenham os arruamentos no projecto. Deixa-se que as pessoas os utilizem, e os arruamentos nascem da vida prática e material. Numa casa devia ser assim. Lugar virtual das mobílias até a vida prática definir os ângulos, as correspondências, as migrações. Mas tudo tem demasiado peso para deslocações posteriores. Um pouco como os actos passados da nossa existência. É por isso que a nossa vida não é um jardim, ainda que tenha partes ajardinadas (e apetecia-me dizer que isto não é propriamente uma metáfora, se isso não se tivesse de dizer de todas as metáforas...).
O vazio de uma casa # 2
Luís Mourão
17.9.07 |
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