O mundo sem mim é-me simples de imaginar. Também o mundo sem cada um dos que conheço. Mais simples ainda o mundo sem cada um dos que não conheço. Mas todos ao mesmo tempo — eu, cada um dos que conheço e cada um dos que possivelmente possam existir na sombra do meu desconhecimento... é tão excessivo, tão absolutamente o negativo da minha condição, que como que involuntariamente sou devolvido à existência. E contudo, isto não prova necessidade alguma, nem sequer a da espécie globalmente considerada. Prova apenas os limites da nossa imaginação. Mas também, de que nos serviria uma tal imaginação, caso a tivéssemos?
Thinking in a diner # 3
Luís Mourão
19.9.07 |
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