perguntam-me num mail acerca de “cortar e retirar”. Mas não é o mundo, por vezes, demasiado longo? Tanto que cortar e retirar deixa ainda um verso longo? O que importa é que cortar e retirar nos deixe sempre à beira do abismo. E todo o solo quotidiano é abismo, segundo o ritmo da poesia. A lenta volúpia de cair — mas disso falaremos depois*.
*A lenta volúpia de cair é um verso de Luiza Neto Jorge que Pedro Eiras usa para título do seu mais recente livro de ensaios sobre poesia. A seu tempo aqui virá. Há que cair com a lentidão necessária à volúpia.
E o verso longo?
Luís Mourão
2.6.07 |
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