Ela chamava-lhe gestos definidores. A forma como ele rodou, os pés para a cabeceira, e deitou o rosto nas suas pernas, ficando a olhá-la lá de baixo. Não importava o que isso pudesse querer dizer: a intenção dele ou o que ela julgasse. Ele tinha desenhado uma coreografia, interrompido a normal proximidade dos corpos depois do amor, iniciado a continuação da história.
Paisagens possíveis # 1
Luís Mourão
10.4.07 |
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